ELEGBÁ

Elegbá

 

Segundo a Mitologia, é o filho mais novo e preferido da deusa Mawu. Conhece todos os idiomas e sabe tudo que se passa na vida da humanidade. Seu pai Peji (assentamento) fica na entrada das casas; tem a função de guardião e de levar informações do que se passa na Terra. É representado como uma figura humana que possui um grande falo – este símbolo demonstra seu caráter. É relacionado com o Orixa Exu dos Yourubás.

Seus iniciados, os “Legbasi”, transportam seu assentamento (cabaças pequenas escultura fálicas) para onde forem e vestem roupa de rafia tingida de roxo. Nas festas publicas carregam consigo um falo estúpido e madeira.

Seu culto é facilmente encontrado em todos os templos, pois é ele que abre o caminho para outros Voduns atuarem. É o guardião dos templos, casas e aldeias, representado por um monte de barro de onde sai um falo ereto. Existe também um Legbá feminino – Assi-Legbá ou Legbayonu, cultuado para proteger mulheres e crianças da comunidade. Segundo a Mitologia Fon sua mulher é a dinvidade “Awowi”, que representa os acidentes.

Legbá é o divino mediador das comunicações; representa o principio espiritual da conexão e das trocas e o mestre dos caminhos e das encruzilhadas. Conhece a linguagem do todos os deuses e dos humanos, por isso ele quem abre o ritual, comunicam dos se com os outros deuses do panteão Ewé-Fon.

Ele é capaz de fazer conexão entre os humanos e as coisas divinas. É também considerado o principio vital, o inicio da atividade de procriação, identificado com o sol e com o nascimento da vida. É o único que conhece a linguagem sagrada de Mawu-Liza, o Vodun Supremo; todas as preces e sacrifícios aos Voduns são encaminhados por Legbá. Somente ele é capaz de abrir os Portões Sagrados, levando as orações, os agradecimentos, pedidos e oferendas.